Tenho artérias entupidas.
Falta de ar por cada palavra presa sufocada na garganta.
Vontade de morrer um pouco, só um pouco...
Tanta imagem por traduzir presa na retina da minha alma.
Tanta emoção para fluidificar e não consigo.
Me lembro daquela mãe de santo me mandar escrever com humor...
Achei tanta graça ela me mandar fazer graça do que não tem a menor graça.
Mas não era desse humor que ela falava...
Era dos líquidos que me correm pelo corpo.
Escutados, poderiam traduzir qualquer sentimento.
Espionados, poderiam se transformar na minha voz.
Mas de que adiantam humores se dentro de mim eles se misturam débeis e amorfos?
Esse meu sangue só me afoga de um amor ridículo pela vida.
E de vez em quando,
ainda insiste em se misturar às minhas lágrimas achando mesmo que pode diluir minha dor.
Como?
Como se não me mostram caminho algum por palavra alguma?
Não existe alívio sem no mínimo, a ilusão da compreensão.
Se eu ao menos pudesse usar a força da minha bile verde de ódio!
Usá-la para vomitar o que me comprime justo a boca do estômago.
Essa boca calada, que engole o mundo e não digere nada.
Absolutamente nada.
Ou quem sabe tomar logo a bile mais negra, poção venenosa que o próprio corpo produz.
Fosse para transmutar aquilo que não creio mais.
Fosse para usufruir da liberdade que me dá pensar em morrer um pouco, só um pouco.
Falta de ar por cada palavra presa sufocada na garganta.
Vontade de morrer um pouco, só um pouco...
Tanta imagem por traduzir presa na retina da minha alma.
Tanta emoção para fluidificar e não consigo.
Me lembro daquela mãe de santo me mandar escrever com humor...
Achei tanta graça ela me mandar fazer graça do que não tem a menor graça.
Mas não era desse humor que ela falava...
Era dos líquidos que me correm pelo corpo.
Escutados, poderiam traduzir qualquer sentimento.
Espionados, poderiam se transformar na minha voz.
Mas de que adiantam humores se dentro de mim eles se misturam débeis e amorfos?
Esse meu sangue só me afoga de um amor ridículo pela vida.
E de vez em quando,
ainda insiste em se misturar às minhas lágrimas achando mesmo que pode diluir minha dor.
Como?
Como se não me mostram caminho algum por palavra alguma?
Não existe alívio sem no mínimo, a ilusão da compreensão.
Se eu ao menos pudesse usar a força da minha bile verde de ódio!
Usá-la para vomitar o que me comprime justo a boca do estômago.
Essa boca calada, que engole o mundo e não digere nada.
Absolutamente nada.
Ou quem sabe tomar logo a bile mais negra, poção venenosa que o próprio corpo produz.
Fosse para transmutar aquilo que não creio mais.
Fosse para usufruir da liberdade que me dá pensar em morrer um pouco, só um pouco.